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Tv In e TV Out Especial
por Fernando Russowsky
por Fernando Russowsky
A "novela das onze" está tendo grande repercussão e audiência capaz de encorajar a Globo a investir mais a sério no horário. E está fazendo por merecer. A produção é caprichada, a trilha sonora é um verdadeiro presente e o elenco, de modo geral, é bem afinado. Os protagonistas estão dando conta do recado, e dos coadjuvantes destaco, entre outros, Antonio Calloni, mostrando versatilidade como o boa-praça Natal e Rosamaria Murtinho, como a enigmática Magda, além de Francisco Cuoco que, conforme declarou em entrevista, aparecerá esporadicamente como Ferragus até o final.
O ritmo, entretanto, me parece excessivamente frenético. No capítulo de quinta passada (21/07), por exemplo, Lili (Alinne Moraes), recém contratada como caixa no supermercado, referia-se a Salomão Hayalla (Daniel Filho), homem fechado e sisudo, como o "Terror das Gôndolas" a um cliente, sem saber que falava com o próprio. Na cena seguinte dos dois, já estão a uma mesa fazendo um lanche como se fossem velhos amigos. Fiquei com a sensação de "mas como, se eles recém se conheceram?". Creio que um ritmo "adagio ma non troppo" permitiria um aproveitamento melhor das situações e faria o público saborear melhor a história.
5 comentários:
Concordo em gênero número e grau, foi tudo muito rápido e precoce! Fica surreal, mas a trama é ótima.
Não gosto da novela. Acho tudo muito fake e datado! E novela que é novela, convenhamos, tem de ser de segunda a sabado.
Eduardo Vieira - Recife/PE
Concordo! Acho a produção caprichada, mas nao tem um capítulo que eu assista que eu não me pergunte: "Mas já?" "Tão rápido assim?"
Novela é novela, minissérie é minissérie.
"O Astro", pra mim, trata-se de mais uma novela-homenagem.
É muito bem feita, mas não mexe comigo. Posso perder tranquilamente vários capítulos sem sentir falta alguma.
A novela que mexe mais comigo atualmente ainda é "Insensato Coração". Essa eu não perco um capítulo sequer e está cada vez melhor!
A novela é muito boa, realemnte. Só acho que o ritmo a compromete um pouco. Mas é válido para nos fazer pensar em novas possibilidades de dramaturgia. Abraço!
Lucas - www.portalcascudeando.blog.com
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