MÁSCARAS
Parte I
O que leva uma pessoa a assumir uma outra identidade?
Por quanto tempo é possível vestir uma máscara?
Quais as consequências de ser quem você não é?
por Guilherme Staush
Quais as consequências de ser quem você não é?
por Guilherme Staush
A mais recente superprodução da Rede Record estreia em abril, mas o blog Agora é Que São Eles sai na frente e adianta, com exclusividade, tudo para os nossos leitores sobre Máscaras, novela escrita por Lauro César Muniz e Renato Modesto, com colaboração de Mário Viana , Mariana Vielmond e João Gabriel Carneiro, e direção geral de Ignácio Coqueiro.
A novela teve seus primeiros capítulos gravados em um transatlântico de luxo, o Vision of the Seas, e, para evitar erros de continuidade, a emissora reproduz em seus estúdios, no Rio de Janeiro, cenários do navio para serem usados em possíveis cenas de flashback. Máscaras traz vários personagens que "se escondem atrás de uma outra identidade", segundo o autor.
A novela tem os ingredientes necessários para agradar todo o tipo de público. A trama vem recheada de muito suspense, ação, romance e humor. Tem como protagonista Otávio Benaro (Fernando Pavão), um rico proprietário rural do Mato Grosso do Sul, que se vê diante de uma tragédia familiar. Não suportando o peso do sequestro da mulher e do filho, entra em depressão e não vê mais condições de continuar vivendo. Ele encontra, por acaso, uma saída artificial, um suicídio virtual: renasce assumindo a identidade de um outro homem. Meses após o sequestro, o Dr. Décio (Patrônio Gontijo) recebe uma mensagem por email: "Sei tudo o que aconteceu a Maria e seu filho. Leve Otávio Benaro ao cruzeiro indicado abaixo e lá estarei para revelar tudo". Dr. Décio convence Otávio a fazer a viagem de navio, afirmando fazer parte de uma terapia. A partir daí, a busca de Otávio por informações a respeito do sequestro de sua mulher e filho se funde às histórias paralelas de outros personagens que também estão no navio, trazendo histórias de amor, aventuras e toques de humor.
A novela tem os ingredientes necessários para agradar todo o tipo de público. A trama vem recheada de muito suspense, ação, romance e humor. Tem como protagonista Otávio Benaro (Fernando Pavão), um rico proprietário rural do Mato Grosso do Sul, que se vê diante de uma tragédia familiar. Não suportando o peso do sequestro da mulher e do filho, entra em depressão e não vê mais condições de continuar vivendo. Ele encontra, por acaso, uma saída artificial, um suicídio virtual: renasce assumindo a identidade de um outro homem. Meses após o sequestro, o Dr. Décio (Patrônio Gontijo) recebe uma mensagem por email: "Sei tudo o que aconteceu a Maria e seu filho. Leve Otávio Benaro ao cruzeiro indicado abaixo e lá estarei para revelar tudo". Dr. Décio convence Otávio a fazer a viagem de navio, afirmando fazer parte de uma terapia. A partir daí, a busca de Otávio por informações a respeito do sequestro de sua mulher e filho se funde às histórias paralelas de outros personagens que também estão no navio, trazendo histórias de amor, aventuras e toques de humor.
Confira o elenco completo com respectivos personagens no final desta postagem.
Agradeço aos autores Lauro César Muniz e Renato Modesto, aos colaboradores João Gabriel Carneiro, Mariana Vielmond e Mário Viana e ao elenco da novela pela gentileza em colaborar neste especial. Me enviaram material, concederam entrevistas, e cumpriram o prazo solicitado. Vocês foram fantásticos!
O especial será dividido em três partes, e você, nosso leitor, começa a acompanhar agora. Embarque nessa viagem..
Vision of the Seas, o luxuoso navio onde foram gravadas cenas da novela. |
ENTREVISTAS EXCLUSIVAS
LAURO CÉSAR MUNIZ (autor)
1- O título provisório “Navegantes” acabou cedendo lugar ao nome definitivo “Máscaras”, que parece estar fortemente ligado à troca de identidade do protagonista Otávio logo no início da trama. O título definitivo faz referência a outros personagens da novela também? O que o público pode esperar de sua mais nova novela?
Lauro César Muniz O painel de personagens de Máscaras foi composto a partir do tema básico de “Máscaras”, ou seja, uma visão sobre homens e mulheres que se escondem atrás de outras identidades. O personagem masculino central, por exemplo, Otávio Benaro (Fernando Pavão), é levado a assumir a identidade de seu maior inimigo, assim como, seu inimigo acaba assumindo a identidade de Otávio. Uma dupla troca de identidades: o herói veste a máscara do vilão e o vilão veste a máscara do herói. Maria (Miriam Freeland), mulher de Otávio, desaparece logo no início da história com seu filho ainda bebê. Com uma forte crise de DPP – depressão pós-parto Maria não consegue assumir a identidade tão consagrada de mãe. E torna-se um grande mistério ao longo de toda a trama. Uma personagem muito especial da história chega ao absurdo de trocar de nomes a todo momento, e então eu a codifiquei como Nameless (sem nome, em inglês). Até o momento em que ela é rebatizada e passa a agir com uma nova identidade, absolutamente inédita na sua vida. É assim que essa personagem tão “desfigurada” entra em contato com Otávio, que julga ser outra pessoa. Enfim, um jogo de espelhos bastante instigante. Outras personagens que participam da ação têm máscaras sociais mais identificadas: uma prostituta de luxo (Giselle Itiê) que esconde sua atividade ao tentar deixar de ser uma garota de programa, um empresário importante que mantém atividades escusas, ligado a um grupo norte-americano e que esconde seu nome junto ao seu grupo de ação, os “laranjas” desse empresário, os membros desse grupo de ação (gangue), um americano que vive no Brasil ligado a uma grande empresa americana, um rapaz que se envolve com muitas mulheres e cuja identidade e atividade se mantém secreta, para espanto das senhoras, e muitas e muitas outras personagens que aparentemente têm uma atividade e uma identidade normais, mas que revelarão ao longo da história, para surpresa dos telespectadores, como sendo pessoas de outra atividade.
Fernando Pavão vive o protagonista Otávio Benário, que se envolve com a misteriosa Nameless (Paloma Duarte). |
2- Grande parte dos autores centraliza suas tramas em personagens femininas (Gilberto Braga criou Júlia Mattos, Eloá Pellegrini, Raquel Acioly, e até mesmo sua recente Insensato Coração teve como trama principal a vingança da enfermeira Norma; Manoel Carlos criou suas Helenas e fez delas as protagonistas de suas novelas; Aguinaldo Silva fez sucesso com Maria do Carmo e bebeu da mesma fonte para criar sua atual Griselda, e até mesmo a estreante Lícia Manzo fez com que as personagens femininas quase que dominassem totalmente sua novela das seis). Diferente dos seus colegas, você parece apostar na força dos protagonistas masculinos (foi assim quando contou a trajetória de Antônio Maciel em Cidadão Brasileiro , a de Sassá Mutema em O Salvador da Pátria, e a de Renato Villar em Roda de Fogo). Entretanto, pela storyline da novela, que me foi gentilmente enviada, pude observar que, embora a história esteja centrada na tragédia que acontece na vida de Otávio (Fernando Pavão), há um grande número de atrizes no elenco, e, me parece que, temáticas mais tipicamente femininas serão abordadas (mulheres misteriosas e em busca de emoções e realizações sexuais), em oposição à “pesada” e “masculina” Poder Paralelo, sua novela anterior. Há uma tentativa de cativar mais o público feminino nesse aspecto?
Lauro César Muniz Na década de 1970 fui bastante analisado pelos críticos da época (Artur da Távola, Helena Silveira) como um autor que pesquisava a alma feminina com personagens como Marina (René de Vielmond), Cândida (Suzana Vieira) de Escalada, ou as Carolinas (Renata Sorrah, Yara Cortes), Violeta (Araci Balabanian) de O Casarão, como as personagens Cynthia Levy (Sônia Braga) de Espelho Mágico. Mas sempre o protagonista que alinhavava todas as ações eram personagens masculinos. Mas as mulheres em geral eram mais determinadas e fortes. Depois fiz várias personagens femininas em novelas mais leves como a Francisca Moura Imperial (FMI – Eva Wilma) ou a Zazá (Fernanda Montenegro). Mas eram novelas leves de horários mais baixos. Em 1999 fiz a Chiquinha Gonzaga (Gabriela e Regina Duarte) mulher muito forte que participou de todos os movimentos reivindicatórios do século 19 e início do século 20, e em contraponto outras mulheres interessantes como uma jornalista aprisionada pelos costumes da época e tantas outras personagens femininas fortes. Nesse século fiz novelas mais calcadas em ações de homens fortes, Cidadão Brasileiro, e principalmente Poder Paralelo. A geração de críticos, de hoje, me julga um autor preocupado com personagens masculinos. Por isso, ao fazer agora, Máscaras, abri um leque bastante especial de personagens femininas, retomando assim minha visão feminina dos anos de 1970, 80, 90... Verão em Máscaras mulheres muito interessantes: Nameless (Paloma Duarte), Manuela (Giselle Itiê), Valéria (Bete Coelho), Zezé (Bárbara Bruno), Flávia (Francisca Queiróz), Geraldine (Luiza Tomé) , Eneida (Flávia Monteiro), Nair (Eliete Cigarini) , Yara (Livia Rossy), Mirella (Luli Miller), que vão encantar e surpreender.
Giselle Itiê, Eliete Cigarini, Bárbara Bruno e Luiza Tomé fazem parte do universo feminino de "Máscaras". |
3- Você já demonstrou por diversas vezes sua aversão aos mocinhos tradicionais e às tramas maniqueístas recorrentes em nossa teledramaturgia atual, inclusive discorreu sobre esse assunto em entrevista concedida ao nosso blog, no ano passado. Nesse sentido, podemos esperar que o protagonista Otávio seja um herói de caráter duvidoso, e que carregue esse mistério no decorrer da novela junto ao público? De que forma ele mostrará sua dubiedade?
Lauro César Muniz Otávio não será um herói de caráter duvidoso. Otávio será um homem que viverá a biografia de outro homem muito diferente dele. A dubiedade desse personagem ficará muito clara porque ele tem dupla personalidade: a sua própria (sem máscara) e a do outro que veste sempre uma máscara social, ligada a um grupo de ação. Tudo para desvendar o paradeiro de sua mulher (e seu filho criança), cuja identidade ficará bastante confusa para ele. Nesse torvelinho de dúvidas, ele se apaixonará por Nameless (Paloma Duarte), uma mulher que não existe no plano oficial. Ele nunca saberá quem é ela, na realidade, porque até ela já perdeu de vista sua verdadeira identidade, sua biografia pessoal, sua origem.
Terei nessa jornada a companhia de vários autores: RENATO MODESTO (co-autor), MÁRIO VIANA, MARIANA VIELMOND, JOÃO GABRIEL CARNEIRO, e a pesquisa sempre eficiente de CAROL AGABITI.
RENATO MODESTO (co-autor)
1- Além de seu lado ator, você também é conhecido do grande público pelos seus trabalhos de co-autoria em novelas de Walther Negrão (Como uma Onda, Desejo Proibido e Araguaia). Qual é basicamente a diferença de trabalhar com Walther Negrão e Lauro César Muniz? O que os dois autores têm de semelhante e de diferente?
Renato Modesto Trabalhei durante muitos anos com o Walther Negrão na Rede Globo. Com o Lauro César Muniz, na Rede Record, estou trabalhando há poucos meses. Ainda é cedo, portanto, para fazer uma comparação bem fundamentada. Minha impressão inicial é a seguinte: o Negrão é um escritor que gosta de escrever “do fim para o começo”. Isso é: ele vai planejando com antecedência os pontos principais futuros da trama e vai encaminhando a estrutura da história na direção dessas balizas. O Lauro trabalha de forma mais aberta com relação ao encaminhamento futuro da trama. Ele gosta de ir criando a história a cada dia, com total liberdade para inventar novas situações. Tenho a impressão, portanto, de que o Negrão é um escritor mais racional e o Lauro um escritor mais intuitivo. Tirando essa diferença básica de temperamento e estilo, são dois grandes mestres da dramaturgia, altamente competentes e criativos, craques em adivinhar o que vai comover e cativar o público. É uma honra e uma alegria para mim poder trabalhar e aprender com autores desse gabarito.
Renato Modesto Trabalhei durante muitos anos com o Walther Negrão na Rede Globo. Com o Lauro César Muniz, na Rede Record, estou trabalhando há poucos meses. Ainda é cedo, portanto, para fazer uma comparação bem fundamentada. Minha impressão inicial é a seguinte: o Negrão é um escritor que gosta de escrever “do fim para o começo”. Isso é: ele vai planejando com antecedência os pontos principais futuros da trama e vai encaminhando a estrutura da história na direção dessas balizas. O Lauro trabalha de forma mais aberta com relação ao encaminhamento futuro da trama. Ele gosta de ir criando a história a cada dia, com total liberdade para inventar novas situações. Tenho a impressão, portanto, de que o Negrão é um escritor mais racional e o Lauro um escritor mais intuitivo. Tirando essa diferença básica de temperamento e estilo, são dois grandes mestres da dramaturgia, altamente competentes e criativos, craques em adivinhar o que vai comover e cativar o público. É uma honra e uma alegria para mim poder trabalhar e aprender com autores desse gabarito.
2- Você acabou de sair de uma trama – Araguaia - que narrava a luta de um homem contra uma maldição indígena, com cenários bucólicos e tramas leves, para encarar o desafio de co-autorar Lauro César Muniz em uma história cheia de mistérios, suspense e ação. De que forma você se preparou para escrever “Máscaras”? Qual o maior desafio?
Renato Modesto De fato, existe uma grande diferença entre uma novela das 18 h. e uma novela das 22 h., em termos de estilo e temas. A novela das 18 h. deve ser leve e romântica, voltada para todas as faixas etárias. A das 22 h. deve ser mais realista e forte, voltada fundamentalmente para um público adulto. Meu maior desafio em “Máscaras” será realizar bem essa transição, afinando o tom do meu trabalho aos novos horário e público-alvo. Além da minha experiência pregressa como roteirista, creio que minha paixão por literatura policial, cinema e seriados americanos contam como preparação para vencer esse desafio.
3- Como está sendo feita a divisão de trabalho entre os autores e colaboradores da novela?
Renato Modesto O Lauro tem o costume de centralizar o trabalho nos primeiros capítulos de suas novelas para que personagens, diálogos e tramas fiquem com o seu estilo, sua marca autoral. Em seguida, a divisão é feita da forma usual: autores definem o rumo das tramas, escrevem escaletas (resumos esquemáticos de cenas futuras) e diálogos. Colaboradores dão sugestões e escrevem diálogos. ***
ELENCO e personagens
Fernando Pavão (Otávio), Miriam Freeland (Maria), Petrônio Gontijo (Décio), Paloma Duarte (Nameless), Heitor Martinez (Martin), Íris Bruzzi (Olivia), Giselle Itiê (Manu), Nicola Siri (Caio), Julia Maggessi (Luciana), Flávia Monteiro (Eneida), Bete Coelho (Valéria), Emilio Dantas (Gino), Raul Gazolla (Vado), Lívia Rossy (Yara), Eliete Cigarini (Nair), Jean Fercondini (Marco Antonio), Louise D’Tuani (Letícia), Gabriela Durlo (Marina), Márcio Kieling (Gabriel), Luiza Curvo (Laís), Renato Liveira (Jairo), Francisca Queiroz (Flávia), Luiza Tomé (Geraldine), Jorge Pontual (Mário), Franciely Freduzeski (Claudia), Daniela Galli (Tonia), Karen Junqueira (Luma), Dado Dolabella (Edu), Cecil Thiré (Eduardo), Roberto Bomtempo (Zezé), Bárbara Bruno (Zezé), Jussara Freire (Elvira), Jonas Bloch (Big Blond), Giuseppe Oristânio (Pulga), Bemvindo Sequeira (Novais), Carlos Bonow (Fausto), Marcello Escorel (Toga), Perfeito Fortuna (Dr. Cotrim), Luli Miller (Mirella), Augusto Zacchi (Régis), Valquiria Ribeiro (Babá), Daniel Aguiar (Guto), Bruna Di Túlio (Sônia), Carol Cavalcanti (Vera), Yana Sardenberg (Guta), Nanda Andrade (Soraia), Daniel Villas (Rubens), Rafael Queiróz (Fred), José Carlos Pieri (Augusto).
Na segunda parte do especial, você vai conhecer os colaboradores de "Máscaras": João Gabriel Carneiro, Mário Viana e Mariana Vielmond. Aguarde!
7 comentários:
Que fantástico post Sr. Staush! Como sempre, saiu na frente! SHOW!
Máscaras parece que será uma novela que foge do convencional. Lauro César Muniz é um dos poucos autores que são inquietos e procura inovar.
A trama pelo que apresentado será muito inteligente, me parece que Lauro tem muito mais liberdade de criação na Record.
Que venha Máscaras e com muito sucesso! Esse ano as novelas estão prometendo! Vamos acompanhar!
Abs
FABIO
www.ocabidefala.com
Em se tratando de Lauro e dessa equipe e com esse elenco, é sucesso garantido. Trama instigante e sem apêlo popular. Até que enfim vem novelça boa por aí..
Abraço e parabéns!
Aguardo a 2ª parte do Especial, pois deste primeiro só posso tecer elogios, li como blogueiro, mas principalmente como um fã do Lauro e que tem as melhores expectativas sobre Máscaras. Que essa novela seja um sucesso, tanto ou mais do que foi Poder Paralelo.
Tomara, mas tomara mesmo, sejam apenas boatos de pessoas maldosas, o que tem sido noticiado sobre a teledramaturgia da Record, pois essa equipe (e de todos as demais produções dos últimos anos)tão bonita e competente a que você nos apresentou, Gui, não merece ser frustrada.
Torçamos todos pelo sucesso de Máscaras. Abraço!!!
A trama é bem empolgante. O elenco está ótimo e tendo Lauro como autor só faz a gente acreditar que vai ser uma grande novela. Só espero que a Record não invente de ficar trocando a novela de horário como faz algumas vezes, inclusive já fez com Cidadão Brasileiro, do mesmo autor.
Gostei do que li até agora sobre a novela. Achei mais empolgante do que Poder Paralelo. Com execeção de um ou outro ator, o elenco tá ótimo. É aguardar..
bjs
O drama do protagonista não deixa de lembrar o ponto de partida de "Poder Paralelo". Efim... Tem cara de proposta inovadora, vamos aguardar! Ah, e o título "Máscaras" é o melhor dos últimos anos.
wwww.galeriadenovelas.com
Essa novela tem tudo para dar certo! O Lauro César Muniz é um autor competente e eu achei o argumento da novela muito interessante. O mais original dentre as últimas novelas que estão sendo produzidas.
Lucas - www.cascudeando.zip.net
@cascudeando
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