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terça-feira, 15 de março de 2011

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Insensata justiça!
por Guilherme Staush


No capítulo de ontem de “Insensato Coração”, Norma (Glória Pires) foi condenada a 6 anos de reclusão, acusada de roubo. Interessante observar um clichê bastante recorrente nas novelas do autor Gilberto Braga: os mocinhos da história sempre acabam atrás das grades injustamente. Foram vários os casos: André (Fábio Assunção) em “Labirinto”, Sônia (Zezé Motta) em "Corpo a Corpo", Ester Dellamare (Malu Mader) em “Força de Um Desejo”, Daniel (Fábio Assunção) em “Paraíso Tropical”, Maria Clara Diniz (Malu Mader) em “Celebridade”, e ainda Ivan (Antonio Fagundes) em “Vale Tudo”, que foi preso por suborno.
Os p
ersonagens que são os grandes vilões nas novelas do autor, os que matam, roubam, sequestram, cometem delitos mais pesados, sempre acabam morrendo no final da trama ou, salvo alguns casos, como Marco Aurélio (Reginaldo Faria) em “Vale Tudo”, dando uma banana para o país.
Só em “Insensato Coração”, dois protagonistas já foram penalizados injustamente:
Norma, que foi presa por causa de uma armadilha arquitetada por Léo (Gabriel Braga Nunes), e Pedro (Eriberto Leão), que foi parar atrás das grades por ser responsabilizado pelo acidente de avião que vitimou Luciana (Fernanda Machado). Isso sem contar o caso de Florinda (Tamara Taxman), presa por homicídio, porém em legítima defesa.
A “sorte” é que tanto Norma quanto Pedro foram parar dentro de uma cela com gente da melhor qualidade: pessoas inteligentes, articuladas e muito amigáveis.
Como diria o juiz Nicholas Marshall, "a justiça é cega, mas enxerga no escuro".
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