Somos amantes da teledramaturgia. Respeitamos a arte e a criação acima de tudo. Nosso profundo respeito a todos os profissionais que criam e fazem da televisão essa ferramenta grandiosa, poderosa, que desperta os mais variados sentimentos. Nossa crítica é nossa colaboração, nossa arma, nosso grito de liberdade.



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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ele se formou administrador de empresas. Não estando totalmente satisfeito com a escolha profissional, tornou a se sentar em uma cadeira na faculdade, desta vez no curso de sistema de informação. Esta é apenas uma das muitas amostras do espírito jovem e sempre aberto a mudanças de Renato Bonifácio, nosso convidado de hoje. Tão receptivo a novas experiências que decidiu, pela primeira vez, escrever um texto sobre televisão. O resultado dessa investida vocês conferem agora.


O Fenômeno JN
por Renato Bonifácio

Criado por Armando Nogueira, o Jornal Nacional, primeiro telejornal que passou a ser transmitido em rede nacional, vai ao ar pela primeira vez em 1º de setembro de 1969, apresentado por Hilton Gomes e Cid Moreira. Desde então o brasileiro senta na frente da TV para ver as principais notícias do Brasil e do mundo nesse telejornal que é pioneiro no seu formato e é parte importante da história do telejornalismo, referência na mídia e de audiência significativa, segundo o Ibope, com média de 35 pontos de audiência, superando os índices de Ti Ti Ti e Insensato Coração.

Como produto audiovisual que esse ano completa 42 anos no ar, o Jornal Nacional já sofreu e sofre constantes modificações, críticas e elogios. Também teve as suas ‘escorregadas’ na cobertura jornalística que de certa forma arranham a história da imprensa como, por exemplo, no resumo do debate eleitoral entre Collor e Lula ou no caso das Diretas Já em 84. Mesmo assim, essas passagens são importantes e nos ajudam a entender o quanto é necessária a existência de uma imprensa ética e responsável, onde a liberdade de expressão é a base constante para uma produção noticiosa feita por profissionais capacitados e compromissados com a sociedade.

Bastante copiado pelos seus concorrentes, o JN se difere dos outros telejornais não pelas notícias e matérias exibidas e sim pela competência de sua equipe e pela estrutura que abrange todo o Brasil e o mundo. Outra característica do Jornal Nacional é o fato dele estar antenado nas novidades tecnológicas e a convergência midiática proposta pela web. Uma prova disso é o site que está hoje no ar (http://g1.globo.com/jornal-nacional/). Baseado no formato de telejornalismo norte-americano, o JN soube se reinventar e mostra para o telespectador a importância de humanizar as notícias, deixando o jornalismo mais informal de maneira a aproximar os fatos do dia ao cotidiano do telespectador.

O programa que já foi apresentado por vários jornalistas da casa, já passou por algumas gafes, uma delas quando o apresentador William Bonner encerrou o jornal dando ‘boa noite’ antes da hora, se retratando em seguida e dizendo que ainda havia muitos assuntos a tratar. Uma outra curiosidade do jornal é que o estúdio que aparece ao fundo do cenário é o mesmo onde foram gravadas cenas históricas como o assassinato de Odete Roitman (Beatriz Segall), em Vale Tudo e a descoberta do assassino Adalberto (Cecil Thiré) em A Próxima Vítima.
Por tudo isso que o Jornal Nacional, o telejornal de maior audiência do país, editado e apresentado pelo jornalista que é a personalidade que recebe a segunda maior nota na escala de ‘confiabilidade’ entre todos os brasileiros, segundo pesquisa da Datafolha, merece todo meu respeito e credibilidade.

9 comentários:

Anônimo disse...

Por sua abordagem sensacionalista, superficial e ideologicamente comprometida com os "donos" do Brasil, o JN é um dos piores produtos jornalísticos da televisão brasileira.

Eduardo Vieira - Recife/PE

Leandro Narcizo Lombi disse...

Otimo texto. Não conhecia toda a história do Jornal Nacional e a confiabilidade dos Brasileiros. Parabéns pelo Texto e pela força de vontade para ingressar em outra carreira.

Abraços

Unknown disse...

Boa matéria, sem duvida o JN está sempre inovando e é um dos melhores telejornais que temos no Brasil.

Anônimo disse...

Adoro o Jornal Nacional e o Jornal Hoje... pra mim são os melhores... Parabéns pelo texto Renato
Marisa Mendes - PR

Marcel Martinelli disse...

Sem dúvida nenhuma o JN é um dos melhores telejornais de todos os tempos.
Ótimo texto Renato, parabéns e sucesso nesta nova carreira.

Elaine Passoni disse...

Para quem acompanha o Jornal Nacional ha pelo menos 15 anos, consegue ver a grande mudança do modo de apresentar as notícias,de um jeito rude e austero,onde apenas a noticia por si só era o grande foco, para uma apresentação mais humanizada, onde os apresentadores, sejam eles quais forem, fazem parte da notícia, e o melhor de tudo, sem se tornar sensacionalista e ridículo...é bom saber que quem passa a notícia para as pessoas, também tem sentimentos nobres, como os nossos, frente a noticias trágicas e comicas....do nosso cotidiano....

Unknown disse...

Gosto do JN, mas as vezes acho tendenciosa algumas matérias, mas sem duvida ao lado do Jornal da Globo os dois meios de comunicação são os melhores da TV aberta no Brasil.
Parabéns Renato ótimo texto.

Anônimo disse...

Achei bastante interessante, parabéns pela iniciativa e sucesso nessa sua nova investida....
Ricardo Cherpinschi - Alvinopolis/MG

Luiz Copenhagne disse...

Como diria Henry Gruwald no livro Jornal Nacional Modo de fazer: “O jornalismo nunca pode ser silencioso, essa é a sua grande virtude e seu grande defeito, ele deve falar, e falar imediatamente, enquanto os ecos do espanto, o clamor da vitória e o sinais do horror ainda estão no ar”.
Parabéns Renato e parabéns ao Blog... Adorei