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quinta-feira, 2 de junho de 2011









Vendo A Mulher Invisível
por Duh Secco

Aposta da Globo para substituir o aclamado Divã, A Mulher Invisível, spin-off do filme homônimo, estreou na última terça, apresentando produção caprichada, uma direção eficaz, elenco afiado e um roteiro que cumpre o prometido nas chamadas: entreter e divertir.

A trama da série se deflagrou logo na primeira cena. Pedro (Selton Mello), publicitário de renome que vive uma crise criativa, está em uma desgastada relação com Clarisse (Débora Falabella), sua esposa e chefe. Cansado da dedicação da mulher à agência da qual ela é dona (e que está à beira da falência), Pedro passa a fantasiar um romance com Amanda (Luana Piovani), uma mulher perfeita e invisível. O argumento inicial pareceu se esgotar no primeiro episódio. Em poucos menos de trinta minutos, o público conheceu os personagens principais, viu Pedro se separar de Clarisse, a venda da agência dela para um inescrupuloso empresário e a confissão do rapaz sobre sua amante invisível, o que acabou por reaproximá-lo da esposa. Mais: decidido a manter um bom relacionamento com Clarisse, Pedro acaba por se separar de Amanda, que se joga do alto de um prédio. A série parecia ter se encerrado ali, até que na última cena Amanda ressurge, como uma das modelos cotadas para uma campanha de perfume. E ao que parece, vai ressurgir sempre que Pedro se encontrar em uma situação cuja mulher ideal lhe pareça extremamente distante.

O elenco traz bons desempenhos de Luana Piovani e Selton Mello (Pedro), além do coadjuvante Álamo Facó, como Wilson, amigo de Pedro que divide com ele a fantasia em torno de Amanda. Mas quem se sobressai mesmo é Débora Falabella, com uma personagem que transita entre o drama e a comédia, sem perder o tom em nenhuma das situações.

Boa opção para as noites de terça, A Mulher Invisível mostra que um argumento aparentemente frágil pode render boas situações, quando a realização do mesmo está nas mãos de uma equipe competente. Mais um acerto na linha de shows da Globo.



4 comentários:

Fernando Oliveira disse...

É uma aposta. Só assistido mesmo para se envolver, ou melhor ver a mulher invisivel. É uma pena que na próxima terça 07/05 não será exibida, já que a Globo tem esse péssimo hábito de dar preferência à outras coisas.

FABIO DIAS disse...

Ótima análise Duh!

A mulher invisível é uma série interessante e fará a diferença. Já estreou em alta com média de 25 pontos. Chamou a atenção. Vamos ver se segura.

Abs

Anônimo disse...

Eu não gostei. Nem da Débora Falabella (achei over). Mudei de canal depois de uns 15 min. E até que eu tinha gostado do filme...

Eduardo Vieira - Recife/PE

Eddy Fernandes disse...

Acabei de assistir o primeiro episódio no YouTube e gostei bastante. Leve, bem humorado, descompromissado. Boa opção para as terças feiras!