Somos amantes da teledramaturgia. Respeitamos a arte e a criação acima de tudo. Nosso profundo respeito a todos os profissionais que criam e fazem da televisão essa ferramenta grandiosa, poderosa, que desperta os mais variados sentimentos. Nossa crítica é nossa colaboração, nossa arma, nosso grito de liberdade.



ENTREVISTAS EXCLUSIVAS

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sábado, 3 de setembro de 2011



MIGUEL FALABELLA





"Aquele beijo traz uma galeria de personagens curiosos porque a fauna urbana é sempre motivo de inspiração. E, na medida do possível, tentamos ser tão  politicamente incorretos quanto nos permita o horário."  


Nosso entrevistado da vez é o multitalentoso Miguel Falabella, ator, diretor, produtor, dramaturgo, cineasta e apresentador. Workaholic assumido, Miguel no momento se prepara para colocar no ar a novela “Aquele Beijo”, que estreia dia 17 de outubro, às 7 da noite, enquanto “A Escola do Escândalo”, peça dirigida por ele, é encenada nos palcos brasileiros.
Miguel é um dos poucos autores que conseguem ser populares sem perder a qualidade. Sempre buscando inovação, seus textos inteligentes, ousados e divertidos são um verdadeiro presente para o telespectador do horário das 7.

Apesar de precisar bem mais do que 24 horas por dia para desempenhar todas as suas atividades, Miguel, gentilmente, nos concedeu uma  ótima entrevista onde ele fala de tudo um pouco: de salsa, de merengue, de luas, de negócios da china, de escândalos, e “até” sobre aquele beijo ...


ENTREVISTA EXCLUSIVA


Guilherme Staush pergunta:
1.  Pra começar, o que o público pode esperar de “Aquele Beijo”? O que você pode adiantar para os nossos leitores sobre a sua novela?

Giovanna Antonelli e Ricardo Pereira
em cena de Aquele Beijo
 Aquele Beijo é, em sua essência, uma comédia romântica, a partir da protagonista Claudia (vivida por Giovanna Antonelli), que é divertida, atrapalhada e contraditória. Gosto especialmente do universo que beira o absurdo, das figuras de exceção, daquele tipo peculiar que acaba nos espelhando de alguma maneira. Aquele beijo traz uma galeria de personagens curiosos nesse sentido, porque a fauna urbana é sempre motivo de inspiração. E, na medida do possível, tentamos ser tão  politicamente incorretos quanto nos permita o horário.  


Fernando Russowsky pergunta
2. "Miguel Falabella promete 'abalar as estruturas' da telenovela com Escândalo, seu próximo projeto (...)". Uma nota mais ou menos assim saiu na imprensa quando Salsa e Merengue ainda estava no ar, e foi a primeira que eu li sobre a novela, que teve ampla divulgação, chegando até a ter elenco escalado e estreia marcada para 1998, mas acabou sendo abortada pela Rede Globo sob a alegação de ser muito polêmica para um ano eleitoral. Você poderia resumir brevemente a sinopse? O que havia de tão polêmico? Sabe-se que haveria personagens negras racistas, ideia aproveitada em A Lua Me Disse, e um jornal sensacionalista, na linha da revista A Vida Alheia. Que outras ideias deste projeto foram aproveitadas em seus trabalhos posteriores? Você ainda pretende levar a novela ao ar?

Acho que Escândalo não foi aprovada, porque não tinha uma sinopse boa o bastante. As histórias precisariam ser trabalhadas, mas eu acabei desmembrando e, como você mesmo colocou, aproveitei situações e personagens em outros trabalhos. Respondendo objetivamente a sua pergunta: não tenho intenção de retomar o projeto. 


Daniel Pepe pergunta:
3.  Você é um dos raros artistas que atua em teatro, cinema e tevê, seja como autor, ator ou diretor. Em qual meio e função sente-se mais à vontade? Quais trabalhos você elegeria como os mais importantes de sua carreira em cada meio?

Cláudia Jimenez em Como
Encher um Biquíni Selvagem
Acho que, como autor, A Partilha foi a peça que me deu mais alegrias e louros, mas eu tive o privilégio de ter uma carreira muito bem sucedida nos palcos e entre os meus textos favoritos também está Como Encher um Biquíni Selvagem, grande sucesso de Claudia Jimenez. Escrevi também em parceria com Maria Carmem Barbosa Louro, Alto, Solteiro, Procura... foi o nosso maior sucesso de bilheteria. Acho que meu melhor trabalho de diretor foi minha estreia na função: Emily, do americano William Luce, que eu fiz com Beatriz Segall em 1984. E como ator eu tenho um carinho especial pelo Caco Antibes, porque até hoje ele é lembrado e acarinhado pelo público, muito embora o Miro da Janete Clair em Selva de Pedra tenha sido um grande empurrão na minha carreira em televisão. 


Alexandre Barilari e Maria Maya
em Salsa & Merengue
Duh Secco pergunta:
4.  Sua primeira novela, Salsa e Merengue, fez sucesso ao apresentar personagens engraçados como Marinelza (Zezé Polessa) e o casal Candinho e Socorro (Marcos Oliveira e Stella Miranda). Até mesmo o casal Antonio e Kelly Bola (Alexandre Barilari e Maria Maya), também com apelo cômico, acabaram mais populares do que os protagonistas, Eugênio e Madalena (Marcello Antony e Patrícia França), que nem sequer chegaram ao final juntos. Você prefere lidar com tipos engraçados, que sempre permeiam suas novelas, do que com tramas românticas, como o perfil dos protagonistas sempre exige?

Veja bem, eu gosto do politicamente incorreto, de modo que o casal romântico acaba sendo prejudicado, porque não se espera dos protagonistas determinado tipo de atitude. Mas a gente aprende. Em A Lua me Disse, conseguimos (eu e Maria Carmem) fazer da Adriana Esteves uma protagonista combativa e divertida. Nós sempre precisamos estar atentos para que o humor não engula todo o resto. Achar esse equilíbrio é muito delicado no fim das contas. Mas é claro que eu gosto mesmo é das criações raras, gosto dos esquecidos, daqueles que não estão no padrão, gosto dos patinhos feios e daqueles que são jogados à margem da sociedade contra sua vontade. Isso, a meu ver, é o sal da terra.  


Guilherme Staush pergunta
5.  “A Lua Me Disse”, na minha opinião, é uma das melhores novelas das 7  desde a virada do século. Poucas vezes viram-se personagens tão ricos e cheios de história para contar reunidos em uma mesma telenovela, que teve ainda doses bem equilibradas de romance, comédia, aventura e cenas policiais, sem contar algumas cenas antológicas, como quando Adalgisa (Stela Miranda) e Adaíl (Bia Nunnes)
Adail (Bia Nunnes) e Adalgisa
(Stella Miranda)  rasgam o vestido de
Índia (Bumba) em A Lua me Disse
rasgam o vestido de Índia (Bumba) ou a cena em que Naíde (Maria Gladys) é abandonada no altar pelo noivo que confessa que é gay, e sai da igreja rasgando o vestido.
Você se inspirou em pessoas que você conheceu ao longo de sua vida para escrever as personagens dessa novela ou elas saíram todas de sua imaginação e da de Maria Carmem Barbosa? As duas cenas que eu citei de “A Lua” tiveram como referências Cinderela e Selva de Pedra, respectivamente, certo? Você pretende utilizar esse recurso em “Aquele Beijo”, também?

Embora eu não esteja escrevendo a novela com Maria Carmem, o espírito de Salsa e Merengue e A Lua Me Disse está presente em Aquele Beijo, já que, como afirmei na resposta anterior, gosto particularmente desse universo crítico e de referências, como você tão bem assinalou. Em Aquele Beijo, eu resolvi narrar a história, de modo que o telespectador ouvirá intervenções desse narrador onisciente durante o desenrolar da trama. Há, igualmente, uma galeria de personagens saborosos e divertidos. Mas as referências continuam. Por exemplo, a história da austríaca Natascha Kampusch, que foi raptada e viveu oito anos trancada num porão, foi a minha inspiração para a personagem da Zezeh Barbosa que fica prisioneira de um nobre francês por vinte anos e volta para tentar recuperar os laços com a filha que ela deixou num Lar.


Guilherme Staush pergunta:
6.  Ainda sobre “A Lua”, você teve alguns problemas com o Ministério Público por conta de personagens como o Odorico (Daniel Torres) e a Índia (Bumba). Ao escrever a atual novela, você pensa em coisas com que o MP pode ou não implicar? Você se monitora no sentido de suavizar certos personagens ou cenas, achando que poderão trazer problemas?

Não. Não fico me censurando, porque tem gente que é paga pra isso. É claro que se algum dos colaboradores vem com uma idéia louca, eu preciso agir como censor (mesmo que eu tenha adorado a idéia), porque estamos escrevendo para televisão aberta e há uma responsabilidade social naquilo que se apresenta.   


Daniel Pepe pergunta:
7.   Suas duas novelas do horário das sete (Salsa e Merenge e a Lua Me Disse) não apresentaram problemas de audiência. No entanto, muitas foram as que atravessaram turbulências neste horário. Em As Filhas da Mãe (2001), Sílvio de Abreu optou por adiantar o término da novela a fazer mudanças que pudessem elevar os índices. Já na atual Morde e Assopra, Walcyr Carrasco mexeu na trama de modo que a audiência reagisse positivamente. O que pensa das duas situações?

Sempre há ajustes a se fazer e, no fim das contas, o público é sempre soberano nesse sentido. Se uma novela atinge altos níveis de audiência, ela deixa de ser julgada, seja boa ou não. Na televisão comercial o que interessa são os índices, de modo que se houver a necessidade de fazermos ajustes, eu e a equipe os faremos, sem problemas. Televisão não é um território onde se exercite o autoral, porque no fim das contas quase tudo acaba sendo uma grande criação coletiva. Quem quiser ser autoral, que escreva para o palco.


Duh Secco pergunta:
Grazi Massafera e Fábio
Assunção em Negócio da China
8.   Na época de “Negócio da China”, você declarou que não gostaria de escrever novelas para a faixa das 6, cujo público fora considerado por você como “uma incógnita”. A novela passou por períodos conturbados, envolvendo a saída do protagonista (Fábio Assunção), o que acabou prejudicando o andamento da trama. Como foi administrar as dificuldades pela qual a novela passou e conviver com as manchetes de revistas e jornais anunciando “os baixos índices de Negócio da China”, e ainda tendo que escrever os episódios de Toma Lá Dá Cá?  
    
Eu não tenho problema com isso, porque a vida me ensinou muito cedo que vence aquele que sabe apanhar. Todo mundo sabe bater e todo mundo apanha, mas o segredo é não cair. O grande triunfo da nossa profissão é perseverar no fim das contas, porque são muitas as baixas pelo caminho. Negócio da China teria sido uma ótima novela das sete, porque eu poderia ter investido mais na comédia, mas já passou. Além do mais, não se esqueça, a novela estreou e, no segundo dia, aquela moça foi raptada na periferia de São Paulo e não se falava noutra coisa. A novela era interrompida duas ou três vezes para plantões especiais sobre a tragédia. A coisa se arrastou por quinze dias. Alguém podia se interessar pela novela, quando uma tragédia daquelas proporções, com lances rocambolescos, se desenrolava bem ali, na vida real? Depois, Fabinho teve que sair e aí eu resolvi me divertir e fui pro Toma Lá Dá Cá. 


Fernando Russowsky pergunta:
9.  "Não vou discutir com quem foi a Maria Faz-Favor em Coração Alado!". Este tipo de caco era dito frequentemente pela sua personagem em Sai de Baixo. Em outras oportunidades, declarações suas me deram a impressão de que você sempre teve o hábito de assistir novelas e possui um considerável conhecimento histórico sobre o tema. Você confirma esta impressão? Em caso afirmativo, pergunto ao espectador Miguel: quais foram as "novelas da sua vida" e por quê? Você concorda com a ideia de que "não se fazem mais novelas como antigamente"?

Na minha casa assistia-se às novelas. Eu cresci assistindo novela e gosto do gênero. Lembro muito de Pecado Capital, O Casarão, O Astro e Dancing Days, é claro. E as deliciosas comédias do Silvio de Abreu. Não sei se já não se fazem mais novelas como antigamente. Eu não afirmaria isso. Acho que a maneira de se assistir às telenovelas é que mudou drasticamente, dadas às possibilidades de uma sociedade informatizada e midiática como a nossa.


Miguel Falabella na apresentação
do Vídeo Show
Guilherme Staush pergunta:
10.   Desde que você deixou a apresentação do Vídeo Show em 2002, o programa vem mudando bastante de formato, e tem sempre dado prioridade aos quadros que funcionam como uma vitrine da programação atual da emissora em detrimento às imagens de arquivo, que esboçavam a memória da televisão. Você se afastou do programa por não concordar com essas mudanças? O que acha dessa perda de identidade que o programa teve - o resgate da memória televisiva -  com o passar do tempo?

Acho que o Video Show que eu apresentava era outro. Mas a única constância do universo é a mudança. O programa vai ser sempre uma saudade e um carinho em meu coração, afinal eu apresentei o Video Show por quinze anos.



BATE-BOLA com Miguel Falabella


Minha novela preferida é ...  Cambalacho

Ser carioca é ... Bom, eu nasci no estado da Guanabara (que saudade da Guanabara!) em São Cristóvão, e fui criado na Ilha do Governador, de modo que sou carioca da gema. Acho que há um dialeto carioca que é facilmente perceptível e que acaba por nos irmanar. 

Me tiram do sério quando ...  o tolero injustiças. Você conhece uma pessoa pela maneira como ela trata aqueles que precisam ser empregados.

A cena mais antiga de novela que guardo na memória é ... Arlete Salles em Selva de Pedra me marcou definitivamente. Mas lembro de imagens vagas de A Deusa Vencida e de Ana Rosa, se não me engano, vestida de freira e se encontrando com a irmã gêmea, ela mesma,  num truque, na época, sensacional. Acho que era isso.

Uma cena de novela inesquecível: a "morte" de Simone na primeira versão de Selva de Pedra.

Um afago e uma punhalada nas costas: os afagos são muitos e bem vindos. As punhaladas só lhe atingem até você conhecer o agressor. Geralmente eles são fracos, inseguros e medrosos e nunca olham dentro dos olhos. Conheça o seu inimigo. Ele acaba se dissolvendo.

Beijo gay na teledramaturgia: quando a sociedade estiver pronta, vai assinalar, e o beijo vai acontecer. E aí vão inventar outra coisa. Acho que o importante são as leis que criminalizem a homofobia, porque isso é realmente inaceitável num país que pretende avançar. 


Minha maior recordação de Sol de Verão é:  Jardel Filho no camarim da velha emissora, conversando comigo e dizendo que ele ia me ensinar a ser um Jardelzinho...


Esperar   é uma merda!


***

19 comentários:

Kleiton Alves Hermann disse...

Que ótimo poder ver uma entrevista do Miguel! Adoro o autor, é inteligente, tem a língua afiada, tudo de bom!
Aquele Beijo promete..

José Marques Neto disse...

Entrevista bacana pq as perguntas saíram de especialistas em televisão, aí "são outros quinhentos cruzeiros" e tb pq de Miguel Falabella só se espera coisa boa.
Expectativa de muita diversão com "Aquele Beijo".

Mauro Barcellos disse...

Não sei por quê, mas sempre tenho a impressão de que Miguel é mal humorado, mas nessa entrevista ele nao deixa transparecer isso. Mostrou-se disposto a dar a entrevista (ao contrário de outros autores que vi aqui no blog), e deu respostas geniais. Entrevista maravilhosa!
Parabéns mais uma vez aos meninos do blog, que sempre saem do óbvio nas entrevistas.

Abração

Brunno Duprat disse...

Maravilhosa entrevista, me amarro no Miguel Falabella!!!

Kleiton Alves Hermann disse...

Que alívio que vem uma novela do Miguel por aí! Chega de humor tosco! Parece que esqueceram de certa fatia do público,e agora só atiram lixo na cara da gente e dizem que é por causa do tal crescimento da classe d, e, f, g, sei lá...
Que venha Aquele Beijo!!!

Parabéns ao blog!

Juliano G. Bonatto disse...

Tb adoro Salsa e merengue e A Lua me Disse, e curti Negócio da China com todos os problemas.
Curto bastante a "panelinha" do Miguel. Tem gente bem talentosa como Bia Nunnes, Stela Miranda, Daniel Torres, Zezeh Barbosa...pena nao ter Zezé Polessa e Deborah Bloch no elenco, já que as duas fazem Cordel.

parabens ao blog por mais essa conquista! Sempre trazendo gente de peso.

Viviane disse...

Salsa e Merengue e A Lua me Disse estão entre as minhas novelaspreferidas.Miguel está certo.O politicamente correto é um "pé no saco" e ele tem mais é que continuar com seu estilo único de escrever.Quem tem que se adaptar é o público a ele e não ele ao público.Pelo menos é essa a minha opinião.
Parabéns pela entrevista.
Miguel sempre brilhante nas respostas.
E parabéns pelo blog como um todo.

FABIO DIAS disse...

Nossa, essa entrevista li e reli cada letra. Sou um fã e admirador de Miguel Falabella. De todas as suas produções na tv, a única que não vi foi A lua me disse, da qual me arrependo muito.

O horário das 7 é impossível de eu acompanhar uma novela, mas a entrevista me instigou a ver pela Globo.com Aquele Beijo!

Vocês me surpreende a cada entrevista!
Miguel Falabella é um entrevistado de ouro.

Parabéns! Gostei muito!!!

Fernando disse...

Ótima entrevista! Que venha então Aquele Beijo para ocupar o lugar da pavorosa Morde e Assopra.

André San disse...

Excelente entrevista! Sou fã do trabalho de autor de Miguel Falabella. Gosto de suas características, que sabe ser popular sem cair no populacho, coisa que poucos sabem fazer. As grandes sacadas do seu texto são as críticas nas entrelinhas e, sobretudo, sua capacidade de criar tipos que, aliás, ele também destacou nesta entrevista. Suas novelas são recheadas de tipos "exóticos" e adoravelmente estranhos, e eu acho isso sensacional! Acompanhei Salsa e Merengue, A Lua me Disse e Negócio da China com grande prazer (e essa última foi tão injustiçada! Tinha personagens tão bons, como a Denise e a Joelma!). A Vida Alheia foi uma das melhores séries já feitas no Brasil! Então só tenho boas expectativas com relação a Aquele Beijo! Que venha logo, pois ninguém merece Morde & Assopra! Abraço!
André San - www.tele-visao.zip.net

Eddy Fernandes disse...

Delícia de entrevista. A medida que o tempo passa, aumenta a minha admiração pelo Miguel. Estou ansioso por "Aquele Beijo".

Isaac Santos disse...

Ora, falar o que mais? me repetir aos demais, e em especial ao Marque Neto, que muito bem disse: "entrevista deliciosa, pois os entrevistadores entendem do assunto"... o Agora é referência, digo isso não para o mero engrandecimento de vocês, meninos, mas por realmente pensá-lo.

Ah! e não poderia faltar os parabéns ao Miguel por conceder esta de modo tão agradável, próximo, como se estivesse à mesa do Sem Censura em mais uma das suas entrevistas aos amigos.

Registro que já incluo esta entre as minhas favoritas e de fato uma EXCLUSIVA... o Miguel não é pra todos, quereeedas! By Aguinaldo Silva, rsrs.

Juliano G. Bonatto disse...

Gosto mais do Miguel fazendo novelas do que as séries ou os programas de humor do tipo toma lá dá cá.
E também estou contando os dias para o final de Morde e Assopra...

Parabéns ao blog pela entrevista maravilhosa!

Juliano G. Bonatto disse...

Entrevista muito bem conduzida, e um bate-bola cheio de surpresas. Parabéns pela alta qualidade dos entrevistados aqui do blog.

Anônimo disse...

Xô, Morde & Assopra! Que venha logo Aquele Beijo.
Parabéns, garotos! Ótima entrevista!

Eduardo Vieira - Recife/PE

Anônimo disse...

Muito boa a proposta do blog, de ser editada por homens. Também sou apaixonado por telenovelas, um jornalista perdido na comunicação corporativa, e fiz meu blog também para falar do que eu gosto. Parabéns pela entrevista com o Miguel. A Lua me Disse é uma das minhas novelas preferidas e estou bem otimista com Aquele Beijo.

Daniel Pepe disse...

Obrigado a todos! Tentamos fazer sempre o melhor.

Hugo, passei pelo seu blog, gostei também. Já está relacionado aqui.

Luís Francisco Wasilewski disse...

Excelente entrevista com o genial Miguel!

Efe disse...

Excelente entrevista com o excelente Miguel falabella. Seu humor irônico, negro, sofisticado e politicamente incorreto me conquistou: Salsa e Merengue e A Lua Me Disse encabeçam minha lista de novelas preferidas das 19 horas.
Muito ansioso por esse humor inteligentemente rasgado do Falabella em Aquele Beijo.